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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

ANTROPOLOGIA ATIVIDADE 2 - FAM

 

Atividade Objetiva 2


 
Sinalizar pergunta: Pergunta 1
Pergunta 10,2 pts

Leia o texto a seguir:

 

“Um estudo dos primórdios da colonização portuguesa no Brasil revela mesmo que a música esteve historicamente presente à formação da nova sociedade. Foi em grande parte com a atração de seus hinos e cantos que os padres jesuítas tornaram possível a obra de catequese dos indígenas, o que desde logo transformava a música em um dos instrumentos da colonização”.

 

José Ramos Tinhorão. Música popular de índios, negros e mestiços. Petrópolis: Editora Vozes, 1973, p.9.
A partir da análise de José Ramos Tinhorão, é possível afirmar que:
Grupo de escolhas da pergunta
 
Sinalizar pergunta: Pergunta 2
Pergunta 20,2 pts

Leia os textos a seguir:

 

Texto 1:

 

Caboclo

 

Caboclo triste, de cara enrugada,

Fica sentado à porta do rancho.

 

Fuma.

Não conversa com a mulher.

 

Os olhos endureceram

Naquela solidão da linha do mato

Mutilado a machado.

 

O escuro apaga as árvores.

Fogo desanimou na cozinha.

Mia um gatinho magro no terreiro:

Mi-sé-ri-a

 

Queixam-se os sapos

Naquele silêncio enorme.

Nada lhe adoça os pensamentos apagados

- alma copiada pela geografia.

 

Cresce a área das derrubadas,

Áspera,

Eriçada de troncos de árvores.

 

Caboclo cisma

dentro do seu horizonte limitado pela linha do mato.

Fuma o cigarro lento.

Miséria.

 

BOPP, Raul. Poesia Completa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013, p. 287.

 

Texto 2:

 

Respondendo às oportunidades oferecidas pela presença abundante de terras

e índios, nenhum colono português se deslocou para o interior para ser camponês; repetindo as palavras do perspicaz observador Bartolomeu Lopes de Carvalho, “é certo que daquelas bandas se não tem visto até hoje criado que vá de Portugal com seu amo que não aspire logo a ser mais que ele...”. Contudo, de modo paradoxal, o que restou após a rápida destruição de tantas terras e de tantos índios foi justamente um campesinato empobrecido.

 

MONTEIRO, J. M. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 226.

A partir da leitura dos dois textos, considere as afirmações a seguir:

 

I. Os índios em território brasileiro se desenvolveram materialmente com o decorrer do progresso nacional, de maneira que se integraram satisfatoriamente às dinâmicas produtivas.

 

II. Os indivíduos frutos da miscigenação entre índios e brancos (popularmente chamados de “caboclos”) não adquiriram status social similar aos dos brancos no Brasil, pois permaneceram como integrantes do chamado “campesinato empobrecido”.

 

III. A expansão do território brasileiro ocorreu em grande medida devido aos esforços dos bandeirantes. Entretanto, tal expansão se desenvolveu mediante violência desmesurada em relação à população indígena.

 

IV. No Brasil, o desenvolvimento da atividade agrícola foi marcado pela adoção ampla de tecnologias para o cultivo, o que possibilitou o desenvolvimento material generalizado da população do campo.

 

É correto o que se afirma apenas em:
Grupo de escolhas da pergunta
 
Sinalizar pergunta: Pergunta 3
Pergunta 30,2 pts

Leia o texto a seguir:

 

De modo geral, os jesuítas concentraram suas estratégias em três áreas de ação: a conversão dos “principais”, a doutrinação dos jovens e a eliminação dos pajés. Mas, a cada passo, enfrentavam resistências, em maior ou menor grau. De fato, acompanhando os efeitos devastadores das doenças, foi a resistência indígena o principal obstáculo ao êxito do projeto missioneiro. Os jesuítas, como os demais europeus, contavam ingenuamente com a adesão cega ao cristianismo de seu rebanho brasileiro: não faltam, nos relatos quinhentistas, os batismos em massa, os supostos milagres e as dramáticas declarações de fé por parte das lideranças indígenas. Mas seus esforços nem sempre surtiram efeito, e mesmo a conversão de um chefe não a adesão de seus seguidores.

 

MONTEIRO, J. M. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 47.

A partir da leitura do texto, considere as afirmações a seguir:

 

I. Os indígenas brasileiros aderiram de maneira integral à doutrinação jesuíta quando do período colonial.

II. A adesão dos índios no território brasileiro aos primados da catequese católica não se manteve constante, uma vez que os chefes tribais não possuíam total controle sobre os demais membros do grupo.

III. Durante a colonização não houve esforço por parte dos jesuítas de anular a cultura indígena através da conversão, doutrinação e extermínio dos pajés.

IV. Embora os europeus acreditassem no poder que exerciam sobre os indígenas, não conseguiram aniquilar totalmente sua cultura, pois houve resistência por parte dos índios.

 

É correto apenas o que se afirma em:
Grupo de escolhas da pergunta
 
Sinalizar pergunta: Pergunta 4
Pergunta 40,2 pts

Leia o texto a seguir:

 

“É bem  conhecida a  estratégia catequética que  tal  imagem  dos ameríndios motivou: para converter, primeiro  civilizar;  mais  proveitosa  que  a  precária conversão  dos adultos,  a  educação das  crianças longe do  ambiente  nativo; em lugar do simples pregar  da  boa  nova, a polícia constante da conduta  civil  dos  índios – reunião,  fixação,  sujeição  e educação. Para inculcar a fé, era preciso antes dar ao gentio lei, e rei”.

 

Eduardo Viveiros de Castro. O mármore e a murta. In: Revista de Antropologia. São Paulo, USP, 1992, v. 35, p. 21-74.

Com base no texto de Eduardo Viveiros de Castro, assinale as afirmativas corretas:

 

I. A sujeição das populações indígenas, no Brasil, exigiu esforços totais de policiamento das condutas individuais, de modo a inculcar os padrões morais europeus. Para tanto, a ação dos jesuítas foi fundamental.

II. A prática pedagógica dos europeus se deu apenas no sentido de apresentar possibilidades de compreensão de seus valores para os indígenas, cabendo aos índios avaliarem livremente se era ou não de seu interesse.

III. Os índios no Brasil foram vítimas apenas violência física, uma vez que os catequizadores não identificavam a possibilidade de interferir culturalmente nos padrões de vida comunitária das populações indígenas.

IV. Desde o início da invasão do território brasileiro a pedagogia apresentada pelos jesuítas não interessava o poder político de Portugal.
Grupo de escolhas da pergunta
 
Sinalizar pergunta: Pergunta 5
Pergunta 50,2 pts
A Antropologia é uma ciência social, portanto procura desenvolver análises rigorosas sobre as relações específicas dos grupos humanos por ela estudados. Ao longo do seu desenvolvimento, o campo de produções antropológicas manteve constante aprimoramento teórico e metodológico de seu repertório analítico. Pode-se dizer que a disciplina, assim como as demais ciências, afastou-se gradualmente de certas abordagens que gradualmente foram se mostrando incipientes para ceder lugar a perspectivas mais sofisticadas, conforme o desenvolvimento das pesquisas empreendidas na área.
Dentre o conjunto de técnicas e métodos empregados pela Antropologia, destaca-se a
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